Fui dormir ontem achando q tinha trabalho hoje na parte da manhã. Me enganei (é q depois de dois anos consecutivos trabalhando às quartas, finalmente mudaram meu horário e eu ainda não me acostumei). Sorte minha ter sonhado q eu tinha ido pro colégio errado e acordado com a sensação de que aquilo realmente poderia acontecer. Sorte tb o meu despertador ser mais inteligente que eu e só despertar nos dias que eu realmente trabalho de manhã.

Estou vivendo dias de "transtorno bipolar". Às vezes eu estou muito bem, às vezes muito mal (e não se trata de TPM, ainda...)

Na tentativa de entender o porque das coisas, sai atirando pra todos os lados. Do tarô à astrologia, passando pelo "The Oprah Winfrey Show" e terminando com um passeio pelos arquivos do blog (e eu nem tinha idéia de q isto aqui já existe há mais de um ano).

Mas nem a Oprah, nem os astros, nem o Tarô, nem uma vovó rezadeira, NADA me iluminou.

Continuo sentindo uma penca de coisas. Nenhuma delas agradável.

Estou adiando tudo o que há pra se fazer, o que pra mim é até normal (e pra vários brasileiros), mas a novidade é que estou adiando sem nenhuma previsão de nova data.

Eu nem preciso da Oprah pra me dizer que minha felicidade é minha responsabilidade, não dos outros. Mas acho que não sei mais o que me faz feliz.

As coisas que me incomodam eu já identifiquei. E já que não posso mudá-las, talvez a resposta seja mudar a mim, pra que isso não me afete mais.

A questão agora é: Será que eu QUERO mudar? Afinal, até q ponto mudar é bom?

Talvez uma mudança só seja realmente benéfica se vc souber onde está a sua essência e permanecer fiel a ela, apesar da mudança.

Talvez o importante na mudança não seja o que efetivamente muda, mas o que permanece.