Ratazana's productions broadcast corporation presents...

AS COISAS MAIS BIZARRAS DE TODOS OS TEMPOS DA ÚLTIMA SEMANA!!!

(Tâaaammmm târâm-râm tâm tâm tâaaaaammmmmm!!!!)

Top Five!!!

5º lugar: Nove é o número de pessoas que atualmente me acha super parecida com a Barbie, apesar de eu não ter peito (depois do silico então... vou virar a unanimidade mais burra da história...).

4º lugar: Eu devo ser o único ser humano que precisa dar uma ajeitada na casa ANTES da faxineira chegar. Imagina se fosse a vigilância sanitária...

3º lugar: A pessoa que alugou a casa da minha mãe, na frente da minha (tipo, dividindo parede) é MINHA ALUNA. Sabem o que isso significa? Que quando eu estiver quebrando a casa na cabeça de Rama não vou mais poder dizer em alto e bom tom: “DANE-SE OS VIZINHOS!!! EU TÔ CAGANDO PRO QUE ELES VÃO PENSAR!!!"

2º lugar: Râma foi até a lanchonete da esquina comprar um sanduíche pra nós (um pra cada um, q fique claro). No entanto, dois minutos depois ele voltou sem os sanduíches. O jovem relata que, ao chegar a lanchonete todo charmoso, em cima de sua motoca Lucy, notou que o olhar dos populares se dirigia a uma região muito específica de sua anatomia. Curioso e narcisista, ele também olhou. Foi quando se deu conta de que sua bermuda estava com um rasgo de uns 30 centímetros. Mais (bem mais!!) que o suficiente pra deixar todo o equipamento pra fora. Mas é aquilo... podia ser pior... Râma podia estar sem cueca. God save the underpants!

1º lugar: Outro dia acordei de madrugada pra fazer xixi. Ao chegar ao banheiro lembrei da existência de uma lagartixa-serial-killer que acha q o banheiro é dela. E mesmo não pagando aluguel, ela não é muito receptiva a visitas, sobretudo no horário noturno. A psicopata inclusive já se jogou no meu pescoço tentando me enforcar umas três vezes, até que meu herói, Râma – o temível – foi até lá e matou a assassina em potencial (e eu nem queria “pena de morte” não... só varejar ela longe já me bastava... mas Râma estendeu a minha teoria de que baratas são vingativas pra outras espécies e decidiu dar fim a lagartixa louca sem possibilidade de um retorno).

Bom... lembrei da lagartixa e das tentativas de homicídio, mas esqueci do lagarticídio q Râma cometeu, me salvando daquela criatura malévola. Desta forma, antes de entrar no banheiro, estiquei meu bracinho de lango-lango e acendi a luz. Olhei se a louca não estava preparando o bote e então entrei no banheiro.

Sentei-me no trono e comecei o “fluxo”, já com os olhinhos fechados, devido ao sono e ao incômodo da claridade. Um momento super relax.

Quando estava terminando, eis que sinto algo caindo em meu pescoço!!! Levanto no susto e saio correndo, lutando contra a tentativa de enforcamento enquanto tentava subir a calcinha!!! A luta foi feia e quando finalmente consigo me desvencilhar, percebo que estava lutando com um elástico, q estava perdido no emaranhado dos meus cabelos. E o melhor de tudo é q quase não consigo voltar a dormir de tão disparado q meu coração ficou. Aposto que a alma da lagartixa está "apontando e rindo" pra mim e ainda dizendo: “Te vejo no inferno!”.

Aquela miserável...

Fui dormir ontem achando q tinha trabalho hoje na parte da manhã. Me enganei (é q depois de dois anos consecutivos trabalhando às quartas, finalmente mudaram meu horário e eu ainda não me acostumei). Sorte minha ter sonhado q eu tinha ido pro colégio errado e acordado com a sensação de que aquilo realmente poderia acontecer. Sorte tb o meu despertador ser mais inteligente que eu e só despertar nos dias que eu realmente trabalho de manhã.

Estou vivendo dias de "transtorno bipolar". Às vezes eu estou muito bem, às vezes muito mal (e não se trata de TPM, ainda...)

Na tentativa de entender o porque das coisas, sai atirando pra todos os lados. Do tarô à astrologia, passando pelo "The Oprah Winfrey Show" e terminando com um passeio pelos arquivos do blog (e eu nem tinha idéia de q isto aqui já existe há mais de um ano).

Mas nem a Oprah, nem os astros, nem o Tarô, nem uma vovó rezadeira, NADA me iluminou.

Continuo sentindo uma penca de coisas. Nenhuma delas agradável.

Estou adiando tudo o que há pra se fazer, o que pra mim é até normal (e pra vários brasileiros), mas a novidade é que estou adiando sem nenhuma previsão de nova data.

Eu nem preciso da Oprah pra me dizer que minha felicidade é minha responsabilidade, não dos outros. Mas acho que não sei mais o que me faz feliz.

As coisas que me incomodam eu já identifiquei. E já que não posso mudá-las, talvez a resposta seja mudar a mim, pra que isso não me afete mais.

A questão agora é: Será que eu QUERO mudar? Afinal, até q ponto mudar é bom?

Talvez uma mudança só seja realmente benéfica se vc souber onde está a sua essência e permanecer fiel a ela, apesar da mudança.

Talvez o importante na mudança não seja o que efetivamente muda, mas o que permanece.

Delírios Oníricos - parte 3

Num Globo Repórter sobre o sono (um dos milhares sobre o tema), vi que apesar de sonharmos a noite inteira, só nos lembramos de um pedaço muito pequeno deles (quando lembramos). Para que lembremos do sonho, é preciso que nosso consciente flagre o nosso subconsciente, e isso só acontece quando estamos prestes a acordar.

Bom, hj eu acho que surpreendi feio o meu subconsicente.

Fui dormir ontem com o intuito de retirar uma defasagem de 3 noites de sono, aproximadamente, de modo que, de acordo com meus cálculos, só acordaria por volta das 18 horas de hj.

No entanto, lá pelas 9:30, uma visita para o meu vizinho resolveu ignorar a campainha que só faltava piscar em neon dizendo “Toque-me, por favor! Não acorde Ana Márcia! Ela trabalhou demais esta semana!”.

Acordei com os singelos gritos dessa pessoa que eu amaldiçôo a ser perseguida por uma matilha de cães cuspindo enxames de abelhas (aparentemente estou fã de coletivos hj. E redundante tb, afinal, enxame é de abelha... mas matilha pode ser de lobo tb... enfim...).

Como meu consciente foi cutucado pelos berros num horário infame, meu subconsciente estava SUPER à vontade dentro da minha cabeça (mais ou menos como eu faço quando passo o dia inteiro assistindo tv com a casa revirada, deixando pra arrumá-la – ou quase isso – nos últimos 20 minutos antes de Rama chegar e começar a me chamar de preguiçosa).

Então, o que me lembro do sonho é o seguinte (atenção!):

Estava passando na minha cabeça um programa jornalístico mostrando o Ronaldo fenômeno aos 7 anos de idade, quando (apesar do talento) não podia jogar futebol porque apresentava um caso bastante intrigante de “Chagas de Cristo” (aquela parada que mostra no “Stigmata”).

E digo mais: a repórter que o entrevistava era a Ilze Scamparini.

Agora eu DÚ-VÍ-DÔ que alguém ache uma interpretação para este sonho.

Quem fizer a interpretação mais coerente ganha uma viagem para Seropédica.

Agora é grave: saí do Mulé Bura.

Tô com uma tristezinha no coração... mas não dava pra eu ficar atrasando a vida das meninas...

E o mais bizarro é que desde que avisei a elas q iria sair, me bateu esse surto de voltar a escrever aqui.

Na verdade não é tão bizarro, sei exatamente por que: estou tentando dar uma última chance pra minha ferramenta-escrevedora voltar a funcionar, e assim ter esperanças de um dia voltar a escrever burraldicamente.

Além disso, comecei um diário (em word, claro) com a mesma intenção de exercitar a escrita e (principalmente) pra ter um "backup" ao qual recorrer quando minha memória falhar (e, nossa... como ela tem falhado ultimamente... sobretudo quando quero citar situações conjugais onde estive certa e fui ignorada). Aí fica mais fácil postar aqui, né. É só recortar e colar as partes mais idiotas (não finjam que estão ofendidos! :-P). Mas não é só isso: arrumei uma agenda também.

Então é um diário pra registrar os acontecidos, uma agenda pra organizar os compromissos e um blog pra tentar voltar a escrever.

Ou seja, tô atirando pra tudo que é lado na tentativa de drenar um pouco do vento abundante que habita o último andar do meu corpitcho (a cabeça, gente). Mas acho que o tiro está saindo pela culatra: nessa onda de ter agenda e diário, acabei me empolgando e decidi que sou adolescente de novo.

Resultado: minha agenda já tem uma foto de Râma com coraçõezinhos desenhados e um adesivo da Sininho. Só não botei ainda uma embalagem de Sonho de Valsa pq Râma ainda não me deu (e eu estou esperando sentada, é claro).

P.S.: Saudadinha já... :-(

Ontem fui à praia com Barriguelle (Barriga + Danielle = Barriguelle).

Era pra ser com todas as burraldas, mas Lina e Giseli furaram (furoooonas!).

Chegamos. Sentamos. Pedimos um refrigerante (tudo com muito charme, certo, Dani?). Resolvemos ir até o mar. Mas antes que eu chegasse à boa água (que amigavelmente camuflaria a cena a seguir), eis que (ai, q vergonha...), MEU BIQUINI MISERÁVEL ABRE E DEIXA MEUS LIMÕEZINHOS MIXURUCAS PEGANDO UMA FRESCA!!!!!

Acho que fui rápida e (quero crer que) ninguém percebeu.

Cheguei a pensar em fingir que sou uma, tipo, "gata-pra-caramba-quase-famosa-fazendo-topless-em-Ipanema", mas faltou talento pra introjetar o personagem (sem falar que minha cara ROXA ia fazer faltar naturalidade).

O melhor de tudo é fazer de conta que nada aconteceu. O que ajudou foi o fato de Barriguelle nem ter percebido por conta própria, já que estava ocupada “bronzeando a língua”. Ela, obviamente, nem me deu um socorro (também, com aquela velocidade assustadora de lesma com câimbra, não ia adiantar de nada).

Mas enfim... foi um daqueles poucos segundos que parecem uma eternidade em slow motion. So faltou um ex com família e tudo na barraca do lado, presenciando o momento, pra ficar bem com cara de pesadelo.

Bom, podia ser pior. Podia ter alguém filmando pra colocar no Youtube (ou vender pro Animal Planet). Sugestão de título: "Baranga pobre também faz topless".

Na primeira semana no colégio novo (o Almirante-de-nome-grande-que-não-decorei-ainda) me dirigi para a suposta sala (começando assim, já imagina como termina né?) e comecei a aula cheia de empolgação. Me apresentei, pedi pros alunos se apresentarem, passei matéria no quadro, e quando já estava começando a falar de como seria a minha avaliação, me aparece uma outra professora dizendo que aquele tempo era dela.

Miquinho-baby. Pequeninho, vai...

Sim, seria pequeno, se eu estivesse apenas no horário errado. O que se passa é que aquela turma não é NEM DE LONGE minha.

Mas não é só isso. Ao sair desta sala e me dirigir a turma que de facto era minha ("faCto" fica bacana), comecei a aula com a mesma empolgação. Me apresentei, se apresentaram, passei matéria no quadro e quando faltavam uns 15 minutos pra acabar minha aula, me dei conta de que aquela turma não era uma 7ª série (como era a minha suposta turma), mas sim uma 5ª (eu devia ter desconfiado, quando os alunos faziam cara de "como-assim-louca?" quando eu dizia "isso eu não vou explicar pq vcs já viram no ao passado").

O problema todo é o monte de “G” e outras letras que as turmas do turno da noite têm. É tudo GIV FIIA, GV FIB... isso confunde a cabeça da pessoa... Se no estacionamento do shopping (q não tem tanta letra assim) eu já me perco...

Se eu tivesse uma boa memória pra números (ou uma boa memória at all) eu diria exatamente quantas vezes, no último ano / meses, eu tive uma assustadora certeza de que esta não é a minha vida, mas uma versão onírica extremamente piorada.

Na falta de um número, usemos um advérbio: foram MUITAS. E eu me pego pensando se era disso que minha mãe falava quando repetia irritantemente que bom é ser criança.

E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza
Deixemos de coisas, cuidemos da vida
Senão chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço, sem ter visto a vida

Belchior - Na hora do almoço

PS: Ratazana tentando uma respiração boca-a-boca no blog.