De repente tudo ficou sem sentido, como se um buraco negro sugasse todo o espírito do domingo, deixando a fome sem apetite, a cama sem sono, o edredon com frio.
Na tv, um filme de ficção científica deixava tudo num tom alaranjado ainda mais sem sentido, estupidamente sem sentido, irritantemente sem sentido. As luzes irritantes e os grunhidos estúpidos lançados no quarto escuro, na coberta fria, no reflexo do armário, me incomodavam como uma ervilha num sapato apertado. E ele completamente absorto pelo mundo louco que se pinta e que deve refletir um pouco essa mente incoerente que eu conheço e amo. E odeio, às vezes. E volto a amar de novo. Ele me ama também, mas deve em momentos me odiar.
Na tv, um filme de ficção científica deixava tudo num tom alaranjado ainda mais sem sentido, estupidamente sem sentido, irritantemente sem sentido. As luzes irritantes e os grunhidos estúpidos lançados no quarto escuro, na coberta fria, no reflexo do armário, me incomodavam como uma ervilha num sapato apertado. E ele completamente absorto pelo mundo louco que se pinta e que deve refletir um pouco essa mente incoerente que eu conheço e amo. E odeio, às vezes. E volto a amar de novo. Ele me ama também, mas deve em momentos me odiar.
Pensa que me conhece, mas hoje, não entende. E eu temo que nunca irá.
Mas a tv já vai desligar.
Mas a tv já vai desligar.
Aproveite o silêncio.
PS: Não é tão ruim quanto parece! É só um momento "essa vida não presta". Mas passa! ;-)